Dia 2 de novembro, fiz um convite aos seguidores da newsletter do Ninho de Escritores: que escrevessem uma sessão de escrita livre respondendo o que as histórias que mais os interessaram até hoje têm em comum.
A Lia Maia compartilhou o exercício dela:
Eu já percebi que as histórias que me agradam mais tem muito de “sequência”, de profundidade, quando falo de sequencia me refiro exatamente á aquelas com, sei lá, seis ou sete volumes ou filmes, sabe?
De volta para o futuro é uma exceção bem legal, porque são só três, mas tem o Exterminador do futuro, Game of Thrones, Resident evil, Senhor dos Anéis/Hobbit, Harry Potter e tals.
É que eu não gosto de contextos com tramas e finais simples, como foi o Dexter, por exemplo, prefiro histórias complexas, cheias de reviravoltas de tempo/espaço, daquelas que se você perder um episódio a coisa toda perde o sentido.
Outra coisa que minhas franquias favoritas tem em comum são protagonistas masculinos. Pois é, pode soar meio machista da minha parte, mas talvez eu só não goste de ficar vendo uma mulher biquíni lutando contra zumbis, por exemplo, acho tão terrivelmente inverossímil que acabo detestando a coisa toda.
Humm deixa eu ver…Também gosto de observar bem detalhes como a narrativa, porque não existe nada mais chato do que um narrador emocional. E também gosto de trilhas sonoras bem desenvolvidas e dramáticas, como a Star Trek, por exemplo. Acho que é só isso, sequencia, personagens masculinos, trilhas e complexidade com verossimilhança. Minha receita, e de qualquer forma, eu ponho tudo isso nas minhas histórias também, porque é inevitável.
Diferente das leituras críticas, minha intenção com este convite não foi analisar e comentar as respostas, mas sim compartilhá-las com mais leitores. Afinal, às vezes é útil saber o que se passa na cabeça de outros escreventes.