Reserva dez minutos para o exercício a seguir.
Tu precisará de papel e caneta, ou de um computador, ou de um celular – qualquer lugar onde tu possa escrever, até areia está valendo.
Marca dez minutos no relógio ou cronômetro e começa a listar as tuas histórias favoritas.
Não precisa dar detalhes; basta que tu reconheça a história na qual pensou. “Matrix”, “Aquela do elefante que voa”, “A anedota de Páscoa”… os nomes na lista são menos importantes do que as histórias às quais eles remetem.
Fez a lista durante dez minutos?
Perfeito, agora vamos analisá-la. Escolhe uma história para ser a tua preferida, mesmo que ela não seja a melhor de todas. Pensa nela e escreve o que a faz ser a tua preferida.
Agora, compara com as outras e marca quais são as histórias que têm esse mesmo elemento ou característica.
Caso tenham sobrado algumas com outras características, repete o processo até saber o que tu gosta em cada uma dessas histórias.
Pronto, agora tu sabe o que tu gosta de ler.
É isso que tu deve escrever.
Eu, por exemplo, gosto de literatura, mas não é o que me mantém acordado durante a madrugada folheando um livro. O que me mantém empolgado são livros de autobiografia, autoajuda e comportamento humano. Não é por nada que, quando escrevo sobre esses temas, minha escrita flui e floresce.
Se eu quisesse, poderia escrever sobre dinossauros, histórias políticas e tratados científicos. Mas eu sinto um enfado gigantesco ao tratar desses temas, e esse enfado é levado para o texto.
Regra para a vida: se está chato de escrever, provavelmente estará chato de ler.