A escrita livre funciona assim: marque um tempo em um cronômetro (onze minutos é uma excelente medida), escolha uma questão ou um tema de interesse e comece a escrever. Continue escrevendo até o tempo esgotar, ou além. Não sabe o que escrever? Escreva isso: “não sei o que escrever, não sei o que escrever, que saco, não sei…”.
Em algum momento, a escrita te coloca de volta no caminho da questão ou tema escolhido. Também serve para contar histórias, embora o fluxo de causa e consequência das histórias não seja exatamente o mesmo do fluxo de consciência da escrita livre.
Por que fazer a escrita livre? Porque ela revela ideias que muitas vezes estão escondidas de nós mesmos. Escrevendo livremente, ou seja, sem antecipar aquilo que queremos dizer, vamos mapeando as associações que construímos entre nossos pensamentos e, com um pouco de autocrítica, podemos perceber coisas que antes sequer imaginávamos.
Aqui vão as regras da escrita livre:
- deve ser realizada o mais rápido possível;
- deve-se evitar a autocensura (tudo o que for escrito vale);
- deve-se evitar a correção e a rasura;
- deve ser feita até passarmos a barreira do “ai, cansei”;
- não é necessário ter coerência (é até melhor se não tiver);
- relaxe e se divirta com o processo.
Agora, marca onze (ou mais, ou menos) minutos aí e experimenta.
Não sabe sobre o que escrever? Leia o texto de ontem.
[…] com o mundo. Ambas são úteis, mas precisam trabalhar em harmonia: primeiro a criativa opera livre, depois a crítica vem e ajuda a […]
Sempre uso essa técnica quando me da uns brancos. Começo a digitar palavras desconexas até que volto ao assunto perdido sem dor.
[…] Teve cachorro alienígena, tweets da personagem, tentativas de poemas, desânimo, muita escrita livre. Não quero escrever muito sobre isso então… Tweets. […]