Dia 2 de novembro, fiz um convite aos seguidores da newsletter do Ninho de Escritores: que escrevessem uma sessão de escrita livre respondendo o que as histórias que mais os interessaram até hoje têm em comum.
O Felipe compartilhou o exercício dele:
Comparando tudo o que leio, vejo que o que tem em comum pode ser uma cachoeira de dramas e humanos bizarros fazendo coisas de humanos normais.
As vezes me identifico com um personagem ou outro. Engraçado como isso é estranho. O que eles tem em comum? Um medo da sociedade talvez, ou uma filosofia tremenda do que está acontecendo ao redor e o que as pessoas estão fazendo pra tornar o mundo um lugar habitável.
Lendo muito Hellblazer me identifiquei com o personagem John Constantine. Um cara cara fodão, que ri da sociedade, se acaba no cigarro e bebidas e salva o mundo algumas vezes sem receber nada em troca de verdade. As vezes ele sofre, as vezes ele ri, seguindo uma vida meio maluca com uns demônios querendo o capturar e acabar com a vida do coitado.
A personalidade de um personagem é o que sempre me cativa em histórias. Não sei como me identifico com esse tipo de personagem, porque sou um pouco do oposto disso. Bons personagens são realmente interessantes. Anti heróis são legais. Assisti novamente Donnie Darko e lembrei que era um ótimo filme, e Donnie é um personagem do caralho. Grande história.
Boas histórias, bons personagens, liberdade de escrita é o que realmente me interessa em um tipo de arte escrita ou visual.
Diferente das leituras críticas, minha intenção com este convite não foi analisar e comentar as respostas, mas sim compartilhá-las com mais leitores. Afinal, às vezes é útil saber o que se passa na cabeça de outros escreventes.