Uma seguidora do Ninho de Escritores compartilhou o link para um vídeo que me fez repensar o porquê de eu escrever.
Daqui pra frente, aponto três coisas que me tocaram enquanto assistia ao vídeo. Se quiser vê-lo antes de ler, clica aqui.
Em primeiro lugar, adorei o “passo a passo” que Sarah Kay, a palestrante, sugere como caminho que percorreu para tornar-se poeta. Sinto que passei pelos mesmos lugares, embora à minha maneira:
- Perceber que pode escrever;
- Decidir que continuará escrevendo;
- Escrever sobre quem se é.
A segunda coisa que me tocou na fala de Sarah Kay foi uma atividade usada para mostrar como a escrita pode entrelaçar as pessoas.
Ela sugere que façamos uma lista com 10 coisas que sabemos serem verdades. Depois, comparamos as listas. Haverão quatro possibilidades de interações:
- Algumas verdades serão muito semelhantes entre si;
- Algumas verdades serão opostas entre si;
- Algumas verdades serão novidades;
- Algumas verdades serão conhecidas, mas de perspectivas inesperadas.
Um aviso a quem participa das atividades do Ninho de Escritores: podem esperar por esse exercício em breve.
A terceira coisa que me tocou, e tocou tanto que dá o título deste texto, é que Sarah fala sobre escrever um poema que marque o mundo, que persista quando ela não existir mais. Um poema que fique quando ela tornar-se nada além de cinzas.
Neste ponto, ficou-me clara a razão pela qual escrevo: eu quero durar mais do que minha própria vida. Quero que minhas ações e criações toquem os outros e, assim, se espalhem. Quero ser parte do mundo para todo o sempre que puder existir, ou pelo menos para tanto sempre quanto me couber.
Eu quero ser imortal.
E tu, sabe por que tu escreve?
[…] for o caso, posso fazer vários textos. Por exemplo: o texto Escrevo para tornar-me imortal apresenta um passo a passo sobre o tornar-se poeta/escritor. Já escrevi um texto sobre Quem pode […]